Uma das mais tradicionais cidades mineiras e é um dos destinos mais procurados pelos turistas para a comemoração da semana santa. Congonhas é um dos pólos de formação cultural e de grandeza do estado. A criação da freguesia de Nossa Senhora da
Conceição de Congonhas, em 1734, se confunde com a própria origem do povoado, num tempo em que alguns mineradores portugueses chegaram à região atraídos pelos veios auríferos. Entre eles destaca-se Feliciano Mendes que, acometido de grave moléstia, recorreu à proteção do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, prometendo pôr-se a seu serviço, pelo resto da vida, se recuperasse a saúde. Alcançada a graça, fincou uma cruz no alto do Morro do Maranhão e passou a angariar esmolas para a construção do Santuário, onde se encontra a imagem do Senhor Morto, motivo de grande peregrinação religiosa.

Aleijadinho esculpiu, entre 1796 e 1799, em cedro rosa, as 66 figuras, em tamanho natural, que compõem os Passos da Paixão. Seis capelas abrigam a obra que foi encarnada por Francisco Xavier Carneiro e Manoel da Costa Athayde. Capelinhas da “Via Crucis” SAP, pela ordem lógica : Ceia, Horto, A Prisão, A Flagelação e Coroação de Espinhos, A Cruz às Costas e A Crucificação.
O notável conjunto dos doze profetas bíblicos, sua obra máxima, foi esculpido em pedra-sabão, entre 1800 e 1805. Harmoniosamente distribuídos no adro do Santuário, a céu aberto, os profetas, em solenes posturas teatrais, traduzem suas profecias, sendo seis endereçadas aos bons e seis aos maus. São eles : Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Danie,l Oséias, Joel, Habdias, Amós, Jonas. Habacuc e Naum.